Como diz o poeta Ricardo Arrieta, no programa 2, “aqui tudo é duplo, a moeda é dupla, o sistema é duplo e principalmente a moral é dupla”.
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Por isso mesmo "Em Cuba" são dez documentários completamente diferentes um do outro, tanto na forma quanto no conteúdo. Eles atuam como jogo de espelhos que se refletem e se re-interpretam continuamente.
O que se fala no primeiro documentário é rebatido no oitavo, o que se fala no sexto, era o outro lado do que se falava no segundo, quando chega o nono, tudo de repente ganha um novo sentido, para logo depois se transformar em outra coisa.
Entre o que se diz e o que se pensa há sempre uma distância imensa
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Um comentário:
sinceramente, como pouco informado sobre política, não entendo a midia brasileira, que diz que fidel é um ditador, que cuba é um país pobre e atrasado por causa do comunismo e que o povo de lá adoraria viver em miami. só que, mesmo com fidel fora de combate, o povo não se alia aos de miami contra a ditadura. o povo de cuba ganha 15 dólares por mês, vive em casas pobres, anda em carros velhos e é armado até os dentes, mas não suas armas contra fidel. pelo contrário, já usou contra os americanos, quando eles apareceram na baía dos porcos para implantar seu paraíso na ilha. por que será que esse povo é tão masoquista? respostas para este comentador anonimo.
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